sábado, 31 de outubro de 2009

Lei de Murphy

Sabe aqueles dias em que tudo parece dar errado?
O despertador não toca, a comida queima, o ônibus lota,
um primo chato te aluga a manhã toda pra falar da ex-namorada, um lanche que estraga na hora da fome, uma pergunta em sala que você responde errado, uma desinteria no meio da aula, um cumprimento não retribuído (o famoso "ficar no vácuo"), o dinheiro da passagem que você perde, o constrangimento de pedir carona ao seu vizinho chato e ter que ouvi-lo se gabar durante todo o percurso de volta pra casa... E depois de um longo e difícil dia, quando você finalmente chega em casa, liga a TV pra tentar relaxar,  o que está passando? "Vende-se um véu de noiva". É nessa hora que você perde a paciência, vai para o seu quarto e liga o computador na esperança de ver coisas mais interessantes que a telenovela, mas... a conexão da internet cai. É aí que você respira fundo, conta até 1.000, e percebe que qualquer tentativa para relaxar só lhe trará mais problemas. Tendo em vista tudo isso, a decisão de ir para cama torna-se inevitável. E assim - dormindo - você consegue, finalmente, se livrar daquele dia insuportável. Ou não. Pode ser que um pesadelo te pegue bem no meio da noite.
Argh! Pois é, esses dias são terríveis, realmente.
E foi pensando nessas situações cotidianas, que me lembrei do Murphy.
Todas as "agonias" do dia-a-dia, já estão previstas em suas leis.
Lá vai algumas delas (as mais engraçadas, em minha opinião)!


- Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior
maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível.

- Um atalho é sempre a distância mais longa entre dois pontos.
- Tudo leva mais tempo do que todo o tempo que você tem disponível.
- Se há possibilidade de várias coisas darem errado, todas darão - ou a que
causar mais prejuízo.
- Você sempre encontra aquilo que não está procurando.
- Quando te ligam: a) se você tem caneta, não tem papel. b) se tem papel
não tem caneta. c) se tem ambos ninguém liga.
- Errar é humano. Perdoar não é a política da empresa.
- Inteligência tem limite. Burrice não.
- Seis fases de um projeto: Entusiasmo; Desilusão; Pânico; Busca dos
culpados; Punição dos inocentes; Glória aos não participantes.
- Nenhuma bola vai parar em um vaso que você odeia.
- O vírus que seu computador pegou, só ataca os arquivos que não tem
cópia.

- Todo corpo mergulhado numa banheira faz tocar o telefone.
- A informação mais necessária é sempre a menos disponível.
- Confiança é aquele sentimento que você tem antes de compreender a
situação.
- A fila do lado sempre anda mais rápido.
- Nada é tão ruim que não possa piorar.
- Uma pessoa saudável é aquela que não foi suficientemente examinada.
- Por que será que números errados nunca estão ocupados?
- Toda partícula que voa sempre encontra um olho aberto.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Desabafo!

Caros leitores, não costumo abordar aqui temas como este, mas há dias este assunto vem me "torrando a paciência", e por esse motivo resolvi desabafar.
Gostaria de saber quando foi que nos acostumamos a conviver com o medo e com o caos.
O medo é um sentimento que está presente na vida de muitos brasileiros.
Não gosto e nem queria senti-lo, mas sinto. E não é pouco.
Há dias em que o medo nos acompanha por todos os lugares. Ora nos preocupamos com nossa própria segurança, ora nos preocupamos com o filho que ainda não chegou em casa, ou com a irmã mais nova que ainda não atendeu o celular...
Vivemos trancados dentro de casa - muros altos, cerca elétrica, guarda noturno - e mesmo assim, não nos sentimos seguros.
Chegamos ao ponto de ter medo de qualquer pessoa que se aproxime na rua porque provavelmente é um bandido que está prestes a nos assaltar.
Isso é terrível, mas infelizmente já nos acostumamos com esta situação.
Uma situação caótica em que uma mãe enterra seu filho de 15 anos de idade por ter sido atingido por uma bala perdida. Entre tantas outras desgraças que é melhor nem citar aqui.
Esta é a terra de ninguém. E é nesta terra onde buscamos SOBREviver todos os dias. Se acostumar com isso é aterrorizante, mas é a realidade. E que triste realidade!
Sabe aquela frase "O que poderia ser pior que isso?" Bem, eu gostaria de citá-la aqui, mas tenho medo de que possa existir uma boa e extensa resposta para essa pergunta. E existe!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

O que o vento não levou...

No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas que o vento não conseguiu levar:
um estribilho antigo, um carinho no momento preciso, o folhear de um livro de poemas, o cheiro que tinha um dia o próprio vento...

Mário Quintana

sábado, 3 de outubro de 2009

Uma historinha de suspense.















Abre a porta de casa. 

Entra. 
Respira fundo. 
Senta. 
Tenta se acalmar. 
Sente seu coração bater mais forte.
As mãos suam, as pernas tremem, os olhos arregalam cada vez mais...
Sente-se à beira de um colapso nervoso. O sentimento de culpa parece lhe consumir:
- Oh, meu Deus, o que eu fiz?! Como fui capaz?! Sou um monstro, um monstro!
Na tentativa de relaxar, pensa pra si mesmo:
- Errei feio, mas agora não posso pensar nisso! Já está feito... não tem mais volta. Preciso ter muito sangue frio se quiser me safar dessa... Oh, meu Deus, a quem estou querendo enganar? Não tenho escapatória. Estou encurralado!
Anda de um lado para o outro murmurando sempre a mesma coisa:
- Por que eu fiz isso, por quê?
Não consegue esquecer a atrocidade que acabara de cometer, e seu nervosismo aumenta sempre mais...
- Argh, tenho que me acalmar. Preciso de um drink!
Vai até a cozinha, pega uma garrafa de Rum e volta para a sala.
Antes do primeiro gole, começa a ouvir ruídos vindos da porta e isso o deixa em pânico total.
Joga a garrafa contra a porta e sobe desesperadamente para seu quarto.
Os ruídos passam a ser cada vez mais altos.
- Oh, Céus, estão arrombando a porta! Chegou meu fim!
O barulho cessa - sinal de que a porta finalmente foi aberta.
Logo depois, começa a ouvir passos... passos bem apressados que se aproximam de seu quarto. Sua cabeça está a ponto de estourar de tanta tensão.
A porta do quarto se abre lentamente emitindo um som aterrorizante.
Sente sua vida passar diante de seus olhos e começa a chorar descontroladamente.
Ainda aos prantos, cobre-se por debaixo do lençol e espera, conformado, o fim de sua agonia.
Tudo que pode ver por trás do lençol é a silhueta de uma pessoa forte e corpulenta
 que carrega em uma de suas mãos um enorme rolo de macarrão. Percebe-se que é uma mulher profundamente irritada.
Ela se aproxima da cama, enfurecida, ergue o rolo de macarrão e grita:

- BALEIA É A MÃE!



Bruna de Sousa

Bem, o resto da narrativa vocês já podem imaginar, ? Bum, Pow, Crash, e todas as onomatopeias adequadas a uma bela surra.
Pense duas vezes antes de chamar uma mulher de gorda, ok?
Gente, desculpa, mas eu não tinha o que fazer e acabei criando essa historinha. Fiz o desenho tosco aí em cima também.
Sei que não ficou muito bom, mas espero que alguém goste.

Tenham um bom fim de semana!