domingo, 7 de novembro de 2010

Humanizem-se

Apesar de muitas iniciativas de empresas públicas e privadas que priorizam o trabalho digno e a qualidade de vida de seus empregados, o trabalho ilegal e explorador ainda faz parte do cenário trabalhístico mundial.
Homens, mulheres e crianças que trabalham como animais em condições precárias em troca de um prato de comida e um lugar para dormir têm sua dignidade, e mais, sua humanidade manchada e colocada em exposição no mural vergonhoso da exploração.
O trabalho enobrece o homem. É o sustento, é a independência. Ele jamais deve ser praticado de forma abusiva e exploradora. É por isso que se faz necessária a humanização e a conscientização dos empregantes  para que as limitações e as necessidades de cada trabalhador sejam fatores primordiais em qualquer ambiente de trabalho. Políticas públicas e privadas também devem estar presentes assegurando os direitos e deveres de cada trabalhador.
A humanização é a palavra-chave para que isso funcione e que a construção da dignidade humana no trabalho seja possível. Humanizar-se é saber respeitar e compreender os limites e necessidades de cada um. É também colaborar no que for possível na melhoria e no desenvolvimento do próximo. Dessa forma - com seus direitos assegurados e sua qualidade de vida garantida - os trabalhadores desempenharão melhor suas funções garantindo benefícios para ambos os lados: o empregador e o empregado.
É disso que a humanidade precisa. Só assim o ser humano será respeitado pela grandeza e importância de sua existência independentemente de sua classe, profissão, cor ou idade. 
E para que tal feito seja possível, a proposta é simples: humanizem-se.




Mais um ano e eu aqui no ENEM de novo! Dessa vez a proposta da redação era O TRABALHO NA CONSTRUÇÃO DA DIGNIDADE HUMANA. Esse ano eu achei mais complicado que no ano passado. Passei cerca de 2 horas pra redigir a redação e mesmo assim não gostei muito do resultado final, mas foi o que deu pra fazer com o tempo e o raciocínio que eu tinha lá na hora. Enfim, o texto ta aí. Só pra registrar mesmo!

sábado, 31 de julho de 2010

Ociosa.

Nunca gostei de ficar no ócio por muito tempo. Tudo que ele me proporcionou até hoje foi uma espécie de regressão intelecto-emocional que consome meu espírito violentamente. 
Tenho perdido o sono todas as noites em meio a pensamentos vagos e inúteis. As dúvidas começam a aparecer e a cabeça fica a ponto de explodir. Nesse exato momento, sinto-a como se estivesse em chamas. Acho que minha mãe estava certa quando dizia que mente desocupada é oficina pro diabo. Não gosto do diabo. Sempre fui uma boa menina! Não posso permitir que agora ele venha aqui pra bagunçar tudo.
Devo fazer algo pra mudar isso, antes que eu mesma me destrua lentamente. Não posso mais ficar parada. Devo ir à luta.
É, ir à luta!
Isso!
Err... ir à luta, né?
Logo eu que só queria uma boa noite de sono...

terça-feira, 13 de julho de 2010

Faxina espiritual.

Nossa, como é difícil escrever alguma coisa depois de tanto tempo. É como chegar de uma longa viagem e encontrar tudo fora do lugar: você precisa arrumar as coisas, mas não sabe por onde começar. 
É, acho que é isso. Minha mente está de cabeça pra baixo e precisa ser arrumada com urgência. Mas, por onde começar?
Talvez um bom começo seria guardar minha bagagem de experiências lá no fundo da memória, sem esquecer das lembranças que sempre me fizeram tão bem. Depois disso, limpar bem a consciência com muita honestidade; tirar todo excesso de responsabilidade das costas, as preocupações da cabeça e os medos do coração; encher meu dias de sabedoria e plantar muita generosidade no jardim da vida. Sem esquecer de organizar minhas ideias com objetividade, regar meus sonhos com coragem e cultivar meus amores com mais amor. 
Por fim, polir bem o sorriso e lavar a alma com o entusiasmo de uma vida nova.
Quem sabe assim - com a alma limpa e a cabeça em ordem - eu possa voltar a escrever alguma coisa boa por aqui.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Dos dias de solidão

Tenho angústias que me consomem dia após dia 

nunca 
se 
vão


.
.
.


Às vezes, parecem ser minhas únicas companheiras.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

27 de Fevereiro.

Um post especial - num dia especial - para pessoas especiais.


É engraçado como em todos os anos cada abraço sincero de parabéns me faz querer chorar. É tanto carinho de uma só vez que esse meu coraçãozinho não aguenta.
Muito obrigada, meus amores. Ser feliz perto de vocês não é tarefa difícil.
E já que é meu aniversário, vou me dar ao luxo de pedir apenas um presente: quero só a vida inteira com vocês.
Um beijo cheio de gratidão no coração de cada um.


Com amor,

Bruna

domingo, 31 de janeiro de 2010

Das besteiras que escrevo.

Certo dia um amigo me perguntou por que perco tanto tempo escrevendo bobagens.
Hesitei um pouco, escolhi melhor as palavras, e disse:
- Escrevo porque gosto, escrevo com o coração. Quem escreve conhece a magia do que é traduzir sua própria alma.
Em seguida, o fitei com um olhar inquisidor e perguntei:
- E você, por que perde tanto tempo lendo minhas bobagens?


- Errr...



Bruna de Sousa