sábado, 23 de maio de 2009

Apenas, mais um tijolo na parede.


Um tijolo na parede.
Essa é a visão de uma certa música de uma banda de Rock dos anos 60,
sobre a existência humana.
Um tijolo na parede...
Segundo a música, desde o nascimento até a morte, o ser humano não é livre, não pode fazer escolhas nem tomar decisões. Vive apenas em função de manipulações e imposições feitas pela sociedade. Sendo assim como um tijolo, que estrutura e dá sustentação para que o muro não caia. Um muro de hipocrisía que insiste em nos rodear, imposto e composto pelo próprio ser humano. Um muro que prende e escravisa.
Mas de quem é a culpa disso tudo? De todos nós.
Esse muro é construído pelas pessoas que estão acostumadas a não fazer a diferença. Não fazem valer sua existência.
São manipuladas e colocadas uma ao lado da outra, como se todas fossesm iguais e pudessem ter uma mesma vida, uma mesma existência.
A maioria das pessoas se conforma em aceitar tudo que lhes é imposto.
Elas tem de seguir um roteiro de vida pré-determinado, e não escolhido por elas mesmas.
Mas por que não podemos fazer algo diferente? Ter novas idéias, novas formas de viver?
Não deveria existir nada que pudesse nos impedir de criar novos caminhos e ultrapassar barreiras. Não precisamos de ninguém nos dizendo o que precisamos fazer. Temos inteligência o suficiente para saber disso.
Se errarmos em nossas escolhas? Ótimo. É mais um aprendizado.
Se acertarmos? Melhor ainda. É sinal que nossa escolha valeu a pena.
É incrível como é difícil ver pessoas que saem da rotina e arriscam suas vidas em algo novo. Isso não acontece porque as pessoas têm medo. Medo de mudar, medo de escolher.
Elas são assim porque quase nunca têm o direito de tomar decisões. Não são acostumadas com essa liberdade de escolha.
Não podemos mais fazer parte disto.
Somos livres para pensar e fazer o que desejarmos e nos realizar de várias formas possíveis.
Não podemos fazer parte de uma muralha de segregação. Não podemos ter uma existência medíocre. Temos o dom de mudar, de inovar, de transformar, de criar. Não podemos passar despercebidos em nossa existência. Seria desperdício.
Devemos nos permitir o direito da escolha, da decisão, da vida, propriamente dita. Não podemos perder tempo. Há muita coisa para se fazer. Há muita coisa para se mudar.
"Uma parede é feita de tijolos, mas as vezes, basta tirar um tijolo para derrubar todo o muro."
E como diria o grande Lulu Santos,  "hoje o tempo voa, amor. Escorre pelas mãos. E não há tempo que volte, amor. Vamos viver tudo o que há pra viver. Vamos nos PERMITIR".


Ps.: Este texto foi feito com base na interpretação minha e de Melquisedec Albert Einstein Andrade Lima (ou simplesmente Melqui), sobre a música 'Another Brick In The Wall' - Pink Floyd.

CRÉDITOS

Músicas:
Tempos modernos - Lulu Santos
Another Brick In The Wall - Pink Floyd